Na origem deste tipo de barco, está a caravela de pesca, também conhecida por pescareza, referenciada desde o século XIII e século XIV, e que estaria na origem da Caravela dos Descobrimentos. Pensa-se que a barca pescareza, destinada à faina de pesca, foi empregue nos primeiros tempos da exploração marítima pelo Infante D.Henrique. Tinha 13,5 metros de comprimento, 4,2 metros de boca e também era de boca aberta e popa redonda. Tinha um só mastro onde envergava uma vela triangular latina e a sua parecença, ainda que em tamanho fosse bem mais pequena, levou a que fosse também denominada de caravela da pesca. Dependendo da missão podia levar de 10 a 22 tripulantes. Em 1433 Gil Eanes foi incubido de algumas missões neste tipo de barca entre as quais dobrar o Cabo Bojador.
Com o desenrolar dos descobrimentos passou a ser usada como navio de apoio e graças à sua ligeireza desempenhou ainda o papel de aviso nas armadas daquela época, razão pela qual lhe deram o nome de mexeriqueira.
Todos estes barcos usavam remos como meio de propulsão auxiliar.
Barca Pescareza
Pensa-se que a barca pescareza, destinada à faina de pesca e originária da região de Lagos, foi empregue nos primeiros tempos da exploração marítima pelo Infante D.Henrique. Tinha 13,5 metros de comprimento, 4,2 metros de boca e também era de boca aberta e popa redonda. Tinha um só mastro onde envergava uma vela triangular latina e a sua parecença, ainda que em tamanho fosse bem mais pequena, levou a que fosse também denominada de caravela da pesca. Dependendo da missão podia levar de 10 a 22 tripulantes. Em 1433 Gil Eanes foi incubido de algumas missões neste tipo de barca entre as quais dobrar o Cabo Bojador. Precisamente 500 anos antes do Mestre da Olímpia construir a "Amor ao Ofício".
Com o desenrolar dos descobrimentos passou a ser usada como navio de apoio e graças à sua ligeireza desempenhou ainda o papel de aviso nas armadas daquela época, razão pela qual lhe deram o nome de mexeriqueira.
Todos estes barcos usavam remos como meio de propulsão auxiliar.